<![CDATA[Notícias]]> https://sindicatoprofessores.pt Fri, 25 Jul 2025 22:57:18 +0100 Fri, 25 Jul 2025 22:57:18 +0100 (informacoes@spzn.pt) informacoes@spzn.pt Goweb_Rss http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss <![CDATA[Resultados da Consulta Nacional: Excesso de trabalho, carga burocrática e remuneração preocupam docentes]]> https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4371 https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4371

A FNE apresentou publicamente os resultados da Consulta Nacional “Sobre a Carreira Docente e as condições de exercício profissional, no termo do ano letivo 2024/2025”, realizada entre os dias 13 e 27 de junho de 2025, constituindo-se uma amostra de 4 638 docentes que no presente ano letivo  lecionaram nos níveis de ensino Educação Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico, Ensino Secundário, Educação Especial e Ensino Profissional, em Portugal Continental, Regiões Autónomas e Estrangeiro.

Os resultados deste inquérito demonstram as condições em que decorreu o ano escolar que agora finaliza, nas dimensões da Carreira e condições de trabalho; as novas ferramentas digitais e o ensino; Formação contínua; e Indisciplina em contexto escolar.

Relativamente ao ponto "Carreira e condições de trabalho", o excesso de trabalho e a carga burocrática são assumidos por 98% como preocupantes ou fortemente preocupantes para a quase totalidade dos participantes.

Destaca-se igualmente a expressiva percentagem dos que afirmam que trabalham muito para aquilo que recebem (95,8%), o que dá nota de um nível muito elevado de insatisfação com os salários. Num elenco de preocupações sugeridas, a questão da remuneração é, aliás, para 96,3% assumida como preocupante, muito ou extremamente preocupante sendo também muito elevado o número dos que não incentivariam um jovem a escolher a carreira docente – 73,2%. Apesar de tudo isto, 94,4% dizem que gostam da sua profissão.

Sobre "as novas ferramentas digitais e o ensino" nota-se que a maioria discorda, ou totalmente, ou muito, da utilização pedagógica dos telemóveis pelos alunos na sala de aula no ensino básico - 52,8%. São 63,6% os que concordam com a utilização pedagógica dos telemóveis pelos alunos na sala de aula no ensino secundário e é esmagadora a percentagem dos que não concordam com a utilização dos telemóveis pelos alunos no recreio no ensino básico - 92,4%.

Já 64,7% dos participantes afirmam que não se sentem com conhecimentos para avaliar os trabalhos dos alunos realizados com recurso a ferramentas da Inteligência Artificial Generativa.

No ponto relativo à "Formação contínua" a esmagadora maioria (91,3%) afirma que teve acesso a formação contínua neste ano letivo. Já 34,2% não frequentou nenhuma ação de formação de capacitação digital e quase metade dos participantes (48,1%) teve de procurar oferta de formação contínua fora do Centro de Formação da sua escola.

É muito significativa (89,4%) a percentagem dos que consideram que a formação contínua que frequentaram no último ano letivo serviu para melhorar o meu desempenho docente e cerca de um terço dos participantes (32,8%) teve de pagar para frequentar ações de formação contínua, por não ter acesso a elas através do seu Centro de Formação.

"indisciplina em contexto escolar" mostrou os problemas de comportamento dos seus alunos e os participantes assinalaram alguns dos pontos que mais os preocupam no seu dia a dia: Incapacidade de seguir regras – 63,2%, conversa em sala de aula – 33,6% e a distração com telemóveis - 14,8% (ex: mensagens de texto, câmaras fotográficas) foram alguns dos factos mais apontados.

Mas foram identificadas como dificuldades para lidar com a indisciplina outros pontos: Falta de apoio dos pais – 41,0%; Sensação de stresse e esgotamento devido à gestão constante do comportamento indisciplinado – 38,4%; ou Limitações administrativas decorrentes do Estatuto do Aluno – 27,1%.

Esta consulta terminou com uma questão aberta para que os participantes identificassem as três principais prioridades das reivindicações sindicais na atualidade, tendo sido registadas de uma forma maioritária as seguintes:

• A carreira e as condições do seu desenvolvimento;

• A valorização salarial;

• A diminuição da burocracia;

• A organização do horário de trabalho;

• O nível de indisciplina nas escolas;

• A alteração do modelo de avaliação de desempenho e a eliminação do regime de quotas;

• O respeito pelas especificidades do trabalho em monodocência;

• A alteração do modelo de gestão das escolas.

Em jeito de resumo, podemos concluir que a burocracia sufoca os professores, a indisciplina desgasta os docentes e a carência de apoios e condições de trabalho, compromete a profissão.

A fechar, ao compararmos as escolhas da consulta deste ano com as dos anos anteriores, e ao verificarmos que algumas das reivindicações do passado ou desapareceram ou se atenuaram, não podemos deixar de as interpretar como o efeito altamente positivo do acordo celebrado pela FNE com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação no dia 21 de maio de 2024, para a recuperação integral do tempo de serviço e para determinação de condições excecionais de desenvolvimento de carreira.

Consulte aqui o Relatório com os resultados completos da Consulta Nacional de junho de 2025

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Fri, 25 Jul 2025 00:00:00 +0100
<![CDATA[A Consulta Nacional FNE na comunicação social]]> https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4372 https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4372 CNN |  Há cada vez mais indisciplina, mais burocracia e menos meios: esmagadora maioria dos professores não recomenda a profissão

RENASCENÇA | Três em cada quatro professores têm dificuldade em lidar com indisciplina na sala de aula

LUSA 
| Professores gostam da profissão e sentem-se realizados mas não recomendam

Lisboa, 25 jul 2025 (Lusa) – A maioria dos professores gosta do que faz e sente-se realizado, mas não considera a carreira atrativa, entende que os salários são baixos e, por isso, não incentivaria um jovem a escolher a profissão.

O retrato é traçado nos resultados, divulgados hoje, da consulta nacional promovida pela Federação Nacional da Educação (FNE) e pela Associação para a Formação e Investigação em Educação e Trabalho (AFIET).

Realizado entre 13 e 27 de julho, o inquérito foi feito a 4.638 professores, do pré-escolar ao secundário, e há opiniões quase unânimes, desde logo o gosto pela profissão.

De acordo com os resultados, 94,4% gostam de ser professor e perto de oito em cada 10 dizem sentir-se realizados no exercício profissional.

Os sentimentos positivos não têm, no entanto, reflexo naquilo que pensam sobre as condições de trabalho e as queixas partilhadas na consulta nacional são semelhantes às registadas nos anos anteriores pela FNE.

Mais de 90% dos inquiridos consideram trabalhar muito para aquilo que recebem e entendem que os salários não estão ao nível das qualificações e competências exigidas.

Por outro lado, mais de 70% dizem que a profissão não é globalmente reconhecida, a carreira não é atrativa, e sentem-se constantemente avaliados e julgados.

Por isso, e apesar de gostarem do que fazem, a maioria dos professores (73,2%) não incentivaria um jovem a escolher a carreira docente.

São, ainda assim, menos do que os que responderam no mesmo sentido na consulta realizada há um ano (menos 10,9 pontos percentuais).

Numa espécie de balanço do último ano letivo, o ‘ranking’ dos maiores desafios enfrentados pelos docentes é liderado pelo trabalho administrativo, seguindo-se a necessidade de responder à diversidade das necessidades específicas de cada aluno, a conciliação entre o trabalho e vida pessoal e a indisciplina em sala de aula.

Para mais de metade (55,7%) faltaram recursos e apoios para trabalhar com os alunos e 44,8% gastaram mais tempo, face ao ano anterior, em tarefas burocráticas que a maioria considera pouco úteis ou inúteis.

Questionados sobre as prioridades de investimento na sua escola, o apoio a alunos com necessidades especificas é a resposta mais frequente (19,2%), seguida do reforço de pessoal de apoio educativo (18,8%) e de pessoal docente (16,7%).

Cerca de 11% referiram também o reforço de recursos materiais e de técnicos especializados e 8% apontam a melhoria da climatização das salas de aula.

O inquérito abordou outras questões, como a indisciplina nas escolas que, para metade dos inquiridos, aumentou em relação ao ano anterior.

Neste âmbito, é sobretudo a incapacidade de os alunos seguirem regras que preocupa os docentes, mas também as conversas em sala de aula, a não realização de trabalhos, a distração com telemóveis, a violência entre alunos, a assiduidade irregular e o abuso verbal.

Só um quarto dos docentes não teve dificuldades em lidar com a indisciplina em sala de aula.

Os principais desafios referidos são a falta de apoio dos pais, a sensação de ‘stress’ devido à gestão constante de situações de indisciplina, limitações administrativas decorrentes do estatuto do aluno e falta de apoio da direção.

MCA // FPA

Lusa/Fim

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Fri, 25 Jul 2025 00:00:00 +0100
<![CDATA[LUSA - FNE defende criação de Cartão de Professor e mais reduções fiscais]]> https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4373 https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4373
Porto, 25 jul 2025 (Lusa) – O Secretário-Geral da FNE defendeu hoje no Porto a criação de um Cartão de Professor que dê acesso facilitado e a custo zero a serviços do Estado e a redução fiscal na aquisição de material necessário ao exercício da profissão.

“Eu julgo que isso é simples de ser alcançado”, disse, especificando que o cartão do professor deveria, por exemplo, dar acesso a museus e a outros serviços culturais e educacionais.

Pedro Barreiros propõe também “reduções fiscais na aquisição de tudo aquilo a que os professores se sentem obrigados, não só nas deslocações e na residência, mas também na aquisição de materiais e bens que precisam para o exercício da profissão”.

“Poderíamos ver qual o teto a ser definido”, mas o objetivo é que os professores pudessem ter “condições excecionais também de valorização daquilo que é o seu papel” para atrair mais jovens para a profissão, porque sem professores “vamos ter um problema muito grave no futuro. Já o temos hoje”.

O secretário-geral da FNE defendeu que é necessário “dar todas as condições aos professores e àqueles que trabalham nas escolas, que são também parceiros no dia-a-dia”.

“Neste caso estou a falar enquanto professor, mas os nossos colegas, todos aqueles que estão nas escolas, somos todos juntos essenciais para alcançar aquilo que a sociedade pede e exige, que é qualidade”, disse.

Pedro Barreiros entende que para existir uma escola pública de qualidade, é preciso “adotar as condições necessárias e adequadas” a essa qualidade, e não andar “a cada ano a comparar ‘rankings’ de escolas públicas com escolas privadas”.

“Efetivamente, a escola pública não tem condições idênticas às escolas privadas e é normal que depois os ‘rankings’ traduzam algo que não corresponde à verdade, porque se a qualidade existe na escola privada, também há muita qualidade na escola pública”, considerou.

Pedro Barreiros falava aos jornalistas à margem de uma conferência de imprensa para dar a conhecer os resultados de uma consulta nacional sobre a carreira docente e as condições do exercício profissional, promovida pela Federação Nacional da Educação (FNE) e pela Associação para a Formação e Investigação em Educação e Trabalho (AFIET) realizado entre 13 e 27 de julho, a 4.638 professores, do pré-escolar ao secundário.

Educação sexual nas escolas é "questão sensível" que deve envolver a comunidade

O secretário-geral da FNE considerou hoje no Porto que a educação sexual nas escolas é “uma questão sensível” que deve envolver as famílias, os alunos e os professores para se perceber o que se pretende em cada comunidade.

Segundo Pedro Barreiros, “há realidades, há projetos escolares e projetos educativos onde a violência é o maior problema, há outras onde, eventualmente, a sexualidade é um problema”, e apontou o exemplo de uma visita que realizou a uma escola em Cabo Verde onde “num curtíssimo espaço de tempo tinha havido 16 gravidezes precoces”.

Ou seja, sustentou, “a educação sexual é um problema. No nosso caso, nós temos de ser capacitados, estar habilitados para trabalhar essas matérias com os nossos alunos, percebendo as idades de cada um, a maturidade de cada um, a concordância das famílias e dos encarregados de educação para abordar, de que forma e com que profundidade, esta questão”.

Pedro Barreiros falava aos jornalistas à margem de uma conferência de imprensa para dar a conhecer os resultados de uma consulta nacional sobre a carreira docente e as condições do exercício profissional, promovida pela Federação Nacional da Educação (FNE) e pela Associação para a Formação e Investigação em Educação e Trabalho (AFIET) realizado entre 13 e 27 de julho, a 4.638 professores, do pré-escolar ao secundário.

O dirigente da FNE admitiu que, em relação à nova proposta relativa à educação sexual, - incluída na nova Estratégia Nacional para a Educação para a Cidadania (ENEC), que está em consulta pública - não acredita que “todos os professores, em abstrato, estejam devidamente capacitados e preparados para trabalhar algumas destas matérias”.

E acrescentou: “Nós somos professores. Há psicólogos nas escolas para alguma coisa. Nós também nas nossas aulas e nas nossas salas, por vezes, assumimos esse papel, mas não é esse o nosso papel”.

“Importa valorizar cada um e a especificidade de cada um. E por vezes parece-me que a discussão é feita de tal forma pela rama que tem outros objetivos, se calhar até mais políticos e partidários, ou até mesmo sindicais, do que propriamente uma preocupação a sério com o sistema de ensino dos nossos alunos”.

Questionado também sobre a questão do uso dos telemóveis pelos alunos nas escolas, Pedro Barreiros disse que, de acordo com a consulta realizada, verificou-se que, maioritariamente, os professores não concordam com o uso de telemóveis no contexto de recreio, quer no ensino básico, quer no ensino secundário.

No que concerne ao uso pedagógico no processo de ensino e aprendizagem em contexto de sala de aula, “os colegas do ensino secundário tendem a encarar o uso desta ferramenta digital como uma possibilidade, mais uma possibilidade”.

“Aquilo que não se percebe muito bem é a questão da proibição. Melhor dizendo, tendo em conta os estudos internacionais e as experiências que vão sendo adotadas, percebemos, mas não é bem percebido o discurso da autonomia versus o discurso da proibição. Queremos dar mais autonomia às escolas, queremos dar mais autonomia aos professores, mas depois proibimos. Há aqui um contrassenso, ou seja, importa que as coisas possam ser devidamente percebidas”, defendeu.

PM // FPA

Lusa/fim


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Fri, 25 Jul 2025 00:00:00 +0100
<![CDATA[FNE fez balanço do ano letivo 2024-2025 em conferência de imprensa]]> https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4374 https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4374
A FNE realizou na manhã de 25 de julho, no Auditório do SPZN, no Porto, uma Conferência de Imprensa para balanço do ano letivo que agora termina e divulgação pública dos resultados da Consulta Nacional realizada em junho junto dos docentes sobre as condições de trabalho do ano 24-25.

Pedro Barreiros, acompanhado dos vice Secretários-Gerais António Jorge Pinto, José Cordeiro e do Presidente da FNE, Gabriel Constantino, começou por apresentar e comentar alguns dos principais resultados do inquérito que contou com praticamente 4800 respostas e que demonstrou que existe mais indisciplina, mantém-se a burocracia e existem menos meios, sendo que a esmagadora maioria dos professores não recomenda a profissão docente aos mais novos.

Algo que a FNE retira destes resultados é que "a burocracia sufoca os professores, a indisciplina desgasta os professores e a carência de apoios compromete a profissão".

O líder da FNE lançou ainda a ideia da criação de um Cartão de Professor que dê acesso facilitado e a custo zero a vários serviços do Estado assim como uma redução fiscal na aquisição de material necessário ao exercício da profissão.

"Julgo que isso é simples de ser alcançado", afirmou, especificando que o cartão do professor deveria, por exemplo, dar acesso a museus e a outros serviços culturais e educacionais.




Pedro Barreiros deixou também a proposta de "reduções fiscais na aquisição de tudo aquilo a que os professores se sentem obrigados, não só nas deslocações e na residência, mas também na aquisição de materiais e bens que precisam para o exercício da profissão".

"Poderíamos ver qual o teto a ser definido", mas o objetivo é que os professores possam usufruir de "condições excecionais também de valorização daquilo que é o seu papel" para atrair mais jovens para a profissão, porque sem professores “vamos ter um problema muito grave no futuro. Já o temos hoje, aliás", acrescentando que é necessário "dar todas as condições aos professores e àqueles que trabalham nas escolas, que são também parceiros no dia-a-dia".

"Neste caso estou a falar enquanto professor, mas os nossos colegas, todos aqueles que estão nas escolas, todos juntos somos essenciais para alcançar aquilo que a sociedade pede e exige, que é qualidade", disse.

Pedro Barreiros reforçou que para existir uma escola pública de qualidade, é necessário "adotar as condições necessárias e adequadas" a essa qualidade, e não andar "a cada ano a comparar ‘rankings’ de escolas públicas com escolas privadas".

"Efetivamente, a escola pública não tem condições idênticas às escolas privadas e é normal que depois os ‘rankings’ traduzam algo que não corresponde à verdade, porque se a qualidade existe na escola privada, também há muita qualidade na escola pública", disse.

Pedro Barreiros sublinhou ainda o lançamento do "Roteiro pela valorização dos Trabalhadores de Apoio Educativo – Eleições Autárquicas 2025" no qual destaca as suas maiores preocupações relativas às políticas de Educação, que devem ser tidas em conta para estes trabalhadores, assim como demonstra a sua disponibilidade para um diálogo sério, efetivo e regular, capaz de ultrapassar os problemas do setor. Este documento tem vindo a ser entregue a vários candidatos a autarquias de norte a sul de Portugal e que apresenta cinco propostas iniciais para a valorização profissional, no âmbito das competências educativas das autarquias: a revisão das tabelas salariais, o desenvolvimento das carreiras, o reconhecimento das qualificações e incentivos à formação. A estas, a FNE acrescenta o devido reconhecimento e valorização social.

Educação sexual nas escolas "é tema sensível"

À margem da Conferência de Imprensa, Pedro Barreiros afirmou após questionado pelos órgãos de comunicação social sobre  o tema, que a educação sexual nas escolas é "uma questão sensível" que deve envolver as famílias, os alunos e os professores para se perceber o que se pretende em cada comunidade pois "há realidades, há projetos escolares e projetos educativos onde a violência é o maior problema, há outras onde, eventualmente, a sexualidade é um problema", e apontou o exemplo de uma visita que realizou a uma escola em Cabo Verde onde "num curtíssimo espaço de tempo tinha havido 16 gravidezes precoces".

Ou seja, sustentou, "a educação sexual é um problema. No nosso caso, nós temos de ser capacitados, estar habilitados para trabalhar essas matérias com os nossos alunos, percebendo as idades de cada um, a maturidade de cada um, a concordância das famílias e dos encarregados de educação para abordar, de que forma e com que profundidade, esta questão".

FNE/LUSA


Conferência de Imprensa - 25-07-2025 | Balanço ano letivo 24-25
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Fri, 25 Jul 2025 00:00:00 +0100
<![CDATA[FNE reuniu com Grupo Parlamentar do PS]]> https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4370 https://sindicatoprofessores.pt/pt/noticias/detail/id/4370
A FNE reuniu na tarde desta 5ª feira, 24 julho, na Assembleia da República com o Grupo Parlamentar do PS.

O deputado Porfírio Silva e as deputadas Aida Carvalho, Rosa Isabel Cruz e Sandra Lopes, ouviram o Secretário-Geral da FNE, Pedro Barreiros e o Vice Secretário-Geral, Manuel Teodósio, apresentarem alguns dos primeiros resultados da Consulta Nacional realizada em junho junto dos docentes pela FNE seguindo-se depois a apresentação do roteiro para as autárquicas e conversa sobre outros temas da atualidade educativa.

Depois de ter reunido nas últimas semanas com os Grupos Parlamentares do CHEGA, PSD e Livre, seguiu-se hoje a vez do PS.

Com esta iniciativa, a FNE pretende reforçar o seu compromisso com a valorização dos trabalhadores da educação e a melhoria da qualidade do sistema educativo, sublinhando a necessidade de um compromisso alargado em torno das questões fundamentais da escola pública.


Lisboa, 24 de julho de 2025




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Thu, 24 Jul 2025 00:00:00 +0100